Correios ingressam com dissídio coletivo no TST
13 de setembro de 2012, 13h43
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos ingressou, nesta quinta-feira (13/9), com dissídio coletivo no Tribunal Superior do Trabalho. Os Correios pedem a intermediação do TST nas negociações da greve, por conta do esgotamento das conversas. Também são pedidos a revisão do acórdão vigente, com validade de quatro anos e fruto do dissídio de greve de 2011, e esclarecimentos sobre a cláusula que trata do auxílio alimentação, fornecido pela empresa aos trabalhadores em dezembro.
As negociações com as entidades sindicais começaram no dia 3 de julho. No início de setembro, a ECT ofereceu reajuste de 5,2% (salários e benefícios), o que, segundo a autarquia, garante o poder de compra do trabalhador com a reposição da inflação do último ano. O salário-base inicial, por exemplo, iria para R$ 991,77, calcula a estatal. Se somado o adicional de atividade que os carteiros recebem, o vencimento subiria para R$ 1.289,30. O cargo exige escolaridade de nível médio.
Benefícios
Os Correios ressaltam que oferecem aos trabalhadores vale transporte, assistência médica hospitalar e odontológica para empregados e seus dependentes (inclusive na aposentadoria) e adicionais de atividade. Nos últimos nove anos os trabalhadores da ECT tiveram, ainda segundo a empresa, até 138% de reajuste salarial, sendo 35% de aumento real.
Além disso, a empresa diz investir na melhoria das condições de trabalho. Nos últimos 21 meses contratou 10 mil novos empregados e está admitindo mais 9.904 novos trabalhadores até 2013. Os correios também alegam ter investido R$ 250 milhões na compra de 14 mil veículos e equipamentos e na construção, reforma e ampliação de 700 unidades operacionais, administrativas e de atendimento. Com informações da Assessoria de Imprensa dos Correios.
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