Consciência política

Pai da ministra Cármen Lúcia vota aos 94 anos

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7 de outubro de 2012, 11h43

“Vou hoje para a cabine de votação com o mesmo entusiasmo de 65 anos atrás quando votei pela primeira vez”. A afirmação é do seu Florival Rocha, de 94 anos, eleitor em Espinosa (vizinha de Montes Claros) no norte de Minas Gerais, e pai da primeira mulher a presidir o Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha. Ele votou pela primeira vez em 1947, então com 34 anos. Consciente da importância do seu voto, colocou o título de eleitor em cima da mesa da sala desde sábado à noite e agora pela manhã vai votar na urna eletrônica, bem diferente da urna utilizada em 1947, um caixote.

Ao chegar hoje por volta das 8h da manhã para acompanhar do seu gabinete no TSE as eleições em todo o país, a ministra Cármen Lúcia ligou para o pai em Espinosa. “Eu vou votar daqui a pouco e você, perguntou o pai a presidente do TSE. “Eu não vou votar porque o meu título eleitoral é de Brasília e na capital federal nã há eleições, respondeu Cármen Lúcia.

Ele não gostou de saber que a filha não ia votar hoje. “Votar é bom, minha filha. Como você não vai votar?", indagou novamente o pai. Cármen Lúcia explicou com mais detalhes:  Como resido em Brasília desde que assumi uma cadeira no STF, transferi meu título de Belo Horizonte para a capital federal”. Daqui a dois anos eu vou votar para presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado distrital em Brasília.

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