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Juiz de SC monitora de casa Complexo Prisional

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27 de novembro de 2012, 13h29

O Executivo e o Judiciário de Santa Catarina autorizaram o juiz-corregedor Pedro Walicoski Carvalho a ver, de casa, imagens em tempo real das mais de 100 câmeras de monitoramento do Complexo Prisional do Vale do Itajaí, o Canhanduba. Walicoski é titular da Vara de Execução Penal da comarca de Itajaí e poderá acompanhar também de seu gabinete, a situação na penitenciária, do presídio e do anexo do regime semiaberto que integram o complexo. A ideia, proposta pelo juiz-corregedor, é uma ação conjunta do Tribunal de Justiça, a Secretaria de Justiça e Cidadania e o Departamento de Administração Prisional (Deap), noticiou o portal G1.

Canhanduba, como é conhecido o Complexo, tem 367 presos na penitenciária e 120 no anexo em regime semiaberto. Segundo o juiz, a situação mais complicada é a do presídio, com 367 vagas e 545 presos, mas há perspectiva de desafogar a unidade com a construção de um anexo em Balneário Camboriú. 

Há menos de um ano, o complexo tem administração terceirizada, com gerência e fiscalização feita pelo Deap. A empresa contratada mantém quadro de 350 funcionários e oficinas para os presos. Atualmente, são oferecidas aulas de alfabetização e oficinas de solda e de fabricação de redes esportivas e cadeiras de rodas. Estas últimas são distribuídas a asilos e hospitais. Além disso, 12 presos trabalham na cozinha, sob a supervisão de um chefe de cozinha e de um nutricionista.

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