A Justiça e o Direito nos jornais deste domingo
25 de novembro de 2012, 10h32
O Conselho Nacional de Justiça começou a investigar suspeitas da existência, em varas empresariais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, de uma ação entre amigos destinada a presentear, com a administração das massas falidas mais lucrativas, parentes e protegidos de juízes e desembargadores. Em apenas um ano, o administrador de uma dessas massas gastou R$ 400 mil com a própria remuneração, a do advogado e com outras despesas de gestão, enquanto os credores continuam à espera de seus pagamentos, informa O Globo. Os três advogados e os magistrados apontados como suspeitos na reportagem negam qualquer envolvimento no suposto esquema.
Novo rumo
O desembargador federal Fausto Martin De Sanctis, que atua no TRF-3, concedeu entrevista à Folha de S.Paulo deste domingo. Ele disse que há uma "mudança de viés" do Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão. Para o desembargador, o STF está adotando o “pragmatismo jurídico”.
Carlinhos Cachoeira
Coordenador do núcleo de combate à corrupção do Ministério Público Federal em Goiás, o procurador da República Hélio Telho disse em entrevista ao Estado de S. Paulo que a tática de defesa de Carlinhos Cachoeira é a mesma utilizada pelos advogados do processo do mensalão, em julgamento desde agosto no Supremo Tribunal Federal. Para o procurador, Carlinhos Cachoeira tenta desqualificar o trabalho do Ministério Público. “É a mesma tática de defesa que foi utilizada pelos advogados do processo do mensalão”, disse ao jornal. Telho considera que, com a soltura de Carlinhos Cachoeira, “os negócios ilícitos serão potencializados”.
Primavera Árabe
A Suprema Corte do Egito criticou, neste sábado (24/11), em uma reunião de emergência, a decisão do presidente Mohamed Morsi de colocar seus poderes acima do Judiciário e condenou o "ataque sem precedentes" aos juízes do país. Magistrados e procuradores entraram em greve em três cidades, enquanto manifestantes ocupam a praça Tahrir, centro dos protestos que derrubaram o ex-ditador Hosni Mubarak, do qual muitos dos juízes ainda são próximos, em 2011. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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