Votação no Senado

Agenda do Congresso pode atrasar indicação ao STF

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17 de novembro de 2012, 13h24

A agenda do Congresso pode atrasar a escolha da presidente Dilma Rousseff para a vaga do ministro Carlos Ayres Britto no Supremo Tribunal Federal. O ministro Luís Inácio Adams, da Advocacia-Geral da União, disse, nesta sexta-feira (17/11), que a presidente procura ser "ágil" em suas indicações, mas que terá de avaliar a viabilidade de lançar o nome que depende de aprovação em sabatina e votação no Senado. A reportagem foi publicada no site do jornal Folha de S.Paulo. 

A aposentadoria de Ayres Britto foi publicada no Diário Oficial da União e passa a valer a partir de hoje. Ele se aposentou compulsoriamente porque completa 70 anos no domingo.

Vice-presidente do tribunal, o ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, assume o posto interinamente até quinta-feira, quando toma posse.

Adams avalia que o Congresso tem uma pauta tumultuada com votações de medidas provisórias importantes e o Orçamento. O ministro negou que esteja entre os cotados para o posto ou para a Casa Civil.

Segundo integrantes do governo, Dilma admite nomear Adams para a Casa Civil, caso a titular, Gleisi Hoffmann, volte para o Senado. Ela é cotada para disputar o governo do Paraná, em 2014: "A ministra está bem onde ela está e eu estou bem onde estou". O ministro desconversa sobre as indicações para o STF.

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