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Operação da PF investiga grupo acusado de desviar recursos públicos

31 de maio de 2012, 17h45

Por Redação ConJur

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Uma operação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Controladoria-Geral da União e 5ª Promotoria de Justiça foi deflagrada, nesta quinta-feira (31/5), na cidade de Corumbá (MS). A chamada "Operação Decoada" desarticulou um grupo acusado de promover fraudes e desvios de recursos públicos na Prefeitura da cidade.

As investigações, que duraram mais de um ano e foram feitas em conjunto pela Polícia Federal; Ministério Público Federal (MPF); Controladoria Geral da União (CGU) e Ministério Público Estadual (MPE), apontaram a ocorrência de fraudes e direcionamentos em licitações; corrupção; falsidades; desvio de recursos públicos e pagamentos de propina, com o envolvimento de servidores públicos municipais e empresários.

De acordo com a PF, o material coletado neste período comprova a existência de várias fraudes e desvios de recursos públicos. Todos eles são analisados pela CGU. As irregularidades detectadas envolvem milhões de reais em recursos públicos federais destinados à saúde, educação e infraestrutura de Corumbá.

A Justiça Federal expediu quatro mandados de prisão temporárias, 28 mandados decondução coercitiva de envolvidos e 36 mandados de busca e apreensão, todos cumpridos nesta quinta-feira. Entre os detidos estão o secretário de Finanças e Administração, Daniel Martins Costa, e o assessor especial Carlos Porto. Houve ainda o afastamento cautelar das funções de nove funcionários da municipalidade.

A "Operação Decoada" mobilizou 100 policiais federais, 16 servidores da Controladoria Geral da União e 4 Policiais da Força Nacional de Segurança Pública. Com informações do Correio do Estado e do MP-MS.