Faca no pescoço

Julgamento do mensalão não perderá foco, diz Britto

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26 de maio de 2012, 6h53

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Carlos Ayres Britto, descartou nesta sexta-feira (25/5) a possibilidade de pressão sobre os ministros no julgamento do mensalão. “Ainda está para aparecer alguém que ponha uma faca no pescoço dos ministros do STF”, disse Ayres Britto. A expectativa em torno do julgamento não significará a perda do foco, da objetividade e da tecnicalidade, afirmou.

Sobre a formatação do julgamento, o presidente do STF explicou que a ação, devido ao número de réus (38), de testemunhas (mais de 600), de sustentações orais e de imputações, não é um processo usual. “Isso exige uma logística de julgamento também diferenciada, que deve ser definida pelo próprio relator, ministro Joaquim Barbosa”, afirmou.

Ayres Britto reiterou o fato de que a ação, para ser pautada, precisa ser liberada para julgamento pelo revisor, ministro Ricardo Lewandowski. Disso depende também o cronograma do julgamento. “Se não for possível encerrarmos em agosto, avançaremos em setembro, mesmo concomitantemente ao processo eleitoral”, adiantou. Com informações da Assessoria de imprensa do STF.

AP 470

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