Tática do silêncio

Defesa de Cachoeira pede acesso às provas da CPI

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12 de maio de 2012, 14h00

A fim de tentar adiar o depoimento do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, sua defesa alegou que, caso o empresário não tenha acesso às provas, ele pode adotar a tática do silêncio. O argumento foi dado no pedido de Habeas Corpus enviado ao Supremo Tribunal Federal, na sexta-feira (11/5), pedindo o adiamento do depoimento de Cachoeira até que ele possa ver as provas.

Os advogados afirmam que a defesa está sendo cerceada, já que não podem avaliar as provas que os parlamentares usarão para interrogá-lo, inclusive as colhidas nas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. O relator do Habeas Corpus é o ministro Celso de Mello.

“Para decidir se fala ou se cala, ele precisa antes saber o que há a seu respeito”, destaca trecho da ação. Os advogados prosseguem alegando que “caso decida silenciar, [Cachoeira] perderá valiosa oportunidade não só de desconstruir as suspeitas que pesam sobre seus ombros, mas também de esclarecer fatos que tanto rumor tem causado”.

A ação pretende anular decisão do presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que convocou Cachoeira a depor na terça-fera (15/5), negando acesso da defesa às provas e informações colhidas na CPI. Com informações da Agência Brasil.

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