CPI do Cachoeira

Liminar permite ex-assessor ficar calado em depoimento

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23 de junho de 2012, 14h01

O ministro Cezar Peluso, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar nesta sexta-feira (22/6) que permitirá a Cláudio Monteiro, ex-chefe de gabinete do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, ficar em silêncio durante depoimento à CPI do Cachoeira.

A decisão também dá o direito de Monteiro ser acompanhado por advogados durante o depoimento e de não ser preso por suas declarações. Para Peluso, mesmo que o ex-assessor fale na condição de testemunha, há risco de auto-incriminação que deve ser evitado.

Monteiro foi convocado para depor na CPI na próxima quinta-feira (28/6). Ele é citado em uma gravação da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, em conversa com pessoas ligadas a Cachoeira. Quando as denúncias foram divulgadas na imprensa, Monteiro se afastou do cargo.

As gravações da polícia também apontam que ele seria um dos beneficiados pelos aparelhos celulares via rádio comprados por Cachoeira e distribuídos, de acordo com a acusação, a pessoas que fariam parte da organização. Com informações da Agência Brasil.

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