Estímulo na magistratura

CNJ incentiva cooperação entre juízes do norte

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22 de junho de 2012, 17h53

Aproximadamente 200 juízes brasileiros participaram, na última semana, de rodada de reuniões promovida pela Rede Nacional de Cooperação Judiciária nas capitais de Roraima, Rondônia e Amazonas. Com isso, o Conselho Nacional de Justiça se aproxima do objetivo de visitar todos os tribunais do país para estimular a participação destes órgãos na Rede.

Foram organizadas até agora reuniões em 20 estados, sob a coordenação da Comissão de Acesso à Justiça e Cidadania do CNJ. A Rede de Cooperação prevê três ações: instituição, pelos tribunais, de núcleos de cooperação judiciária; designação de juízes de cooperação, que terão a função de intermediar as questões entre magistrados; e formalização de um comitê regional, integrando as ações dos tribunais de Justiça Estadual, Federal, do Trabalho, Militar e Eleitoral.

O conselheiro Ney Freitas, presidente da Comissão e coordenador da Rede no âmbito do CNJ, explica que a iniciativa de ir a todos os tribunais se deve ao fato de que seria ilógico esperar que a cooperação ocorresse “por obrigação”.

“Optamos por visitar todos os estados e explicar aos magistrados o projeto do CNJ, pois não se pode fazer cooperação de maneira impositiva. Desejamos que os magistrados se engajem com entusiasmo, motivados pelas vantagens evidentes do sistema de cooperação”, explicou.

Pelo cronograma do grupo de trabalho, serão feitas mais três reuniões nos dias 15, 16 e 17 de agosto, nos estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins. Além disso, os juízes de cooperação e os integrantes dos vários núcleos instituídos vão se reunir, pela primeira vez, no 1º Seminário da Rede Nacional de Cooperação Judiciária, marcado para o dia 21 de setembro, no Rio de Janeiro. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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