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Justiça trabalhista gaúcha fecha 1.828 acordos em mutirão de execução

16 de junho de 2012, 13h42

Por Redação ConJur

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Os acordos homologados pela Justiça do Trabalho do Rio Grande do Sul, na 2ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, somaram R$ 30,5 milhões nos dois graus de jurisdição. O balanço foi passado à imprensa, no final de sexta-feira (15/6), pela direção do Tribunal Regional do Trabalho do RS.

De segunda a sexta-feira, as varas e postos da Justiça do Trabalho realizaram, em todo o estado, 1.782 audiências de conciliação em processos em fase de execução — 37% a mais que na edição de 2011. O esforço resultou em 961 acordos (aumento de 42%) que, juntos, alcançaram R$ 28,4 milhões — valor 35% superior ao do ano passado.

O índice de conciliação subiu de 51,8% para 53,93%. “O resultado é positivo, considerando, também, que a execução é a etapa mais difícil de se obter acordo”, avaliou o gestor regional da Execução Trabalhista no estado, juiz do Trabalho Ricardo Fioreze.

Na segunda instância, o Juízo Auxiliar de Conciliação do TRT gaúcho homologou acordo em todas as 46 audiências realizadas ao longo da semana. O montante chegou a R$ 2,1 milhões.

Promovida em todo o país, a Semana Nacional da Execução Trabalhista concentrou esforços na solução de processos em fase de execução, considerada o principal gargalo na tramitação dos processos. A execução é a etapa que busca o pagamento, ao trabalhador, dos valores definidos nas decisões. A iniciativa foi instituída pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRT-RS.