Eleições Municipais

Ministério Público Eleitoral já pediu 349 impugnações

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16 de julho de 2012, 17h11

O Ministério Público Eleitoral já pediu a impugnação de pelo menos 349 — ou 12% — das candidaturas analisadas em todo o país, segundo balanço parcial divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Leia a reportagem completa do jornal O Globo.

Ministério Público Eleitoral já pediu 349 impugnações

De acordo com o tribunal, os registros de 316 candidatos a vereador, 23 a vice-prefeito e outros dez a prefeito vão ser julgados pela 1º instância da Justiça Eleitoral até 5 de agosto. Outros 2.517 candidatos foram considerados aptos.

No Rio, 97 candidatos a vereador tiveram seus pedidos de candidaturas impugnados, segundo balanço preliminar do Ministério Público Estadual (MPE). Pelo menos cinco foram barrados por terem a ficha suja, segundo o MPE. Os nomes deles não foi divulgado. O órgão informou, por meio de nota, que os pré-candidatos têm anotações de antecedentes criminais incompatíveis com a lei da Ficha Limpa e que foram condenados por órgãos colegiados. Além disso, outros 14 registros de candidaturas não foram aceitos no estado porque não foram apresentadas as contas de campanha. Há ainda 25 postulantes a vereador que tiveram as contas desaprovadas, já com a sentença transitada em julgado e mais 52 com contas desaprovadas pela Justiça Eleitoral.

No Piauí, 2.354 registros de candidaturas foram postos em xeque. O Tribunal Regional Eleitoral do estado não sabe quantos estão enquadrados na Lei da Ficha Limpa e quantos foram impugnados por falta de documentos necessários para o registro. Mas a maioria é por condenação por improbidade administrativa e abuso do poder político e econômico nas eleições, e ainda por condenação por colegiados dos tribunais.

Em Pernambuco, as impugnações solicitadas pelo Ministério Público, no entanto, têm motivo diferente da Lei da Ficha Limpa. Ao todo 382 candidatos a vereador de Recife, de onze coligações ou partidos, podem ficar impedidos de disputar as eleições. Segunodo o MP, os partidos não cumpriram a exigência legal de destinar 30% de suas chapas a candidatas do sexo feminino. Apenas um pedido de impugnação com base na Lei da Ficha Limpa havia sido encaminhado pelo MP. (Efrém Ribeiro, Letícia Lins, Luiz Gustavo Schmitt)

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