Lei Seca

Corregedoria analisará caso de desembargadora em blitz

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13 de julho de 2012, 16h30

A Corregedoria Nacional de Justiça vai analisar a conduta da desembargadora Yara Ramires da Silva de Castro, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que se envolveu em uma discussão com policiais militares após ser parada em uma blitz em São Paulo. A partir da instauração da averiguação preliminar, o órgão vai acompanhar o caso para avaliar se é necessária a instauração de algum procedimento  de caráter disciplinar contra a desembargadora.

A juíza e sua filha, a advogada Roberta Sanches de Castro, foram paradas numa blitz da Lei Seca na região central de São Paulo, na noite de quarta-feira (10/7). As duas se envolveram em uma discussão com os policiais, após os oficiais pedirem a documentação do carro e convidarem a motorista, Roberta, a fazer o teste do bafômetro.

A desembargadora e sua filha alegam que foram agredidas e acusam os policiais de arbitrariedade. Após a discussão, as duas foram encaminhadas para a Corregedoria da PM para prestar depoimento e foram autuadas por desacato. De lá, segundo foi noticiado, seriam levadas para o plantão do 78º Distrito Policial, dos Jardins.

Em casos tornados públicos, a instauração da apuração preliminar pode ser tomada por iniciativa da própria Corregedoria, sem que haja a necessidade de provocação. A partir da instauração do procedimento, a desembargadora terá a oportunidade de apresentar a sua versão sobre os fatos noticiados. Com informações da Assessoria de Imprensa do CNJ.

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