Exame de Ordem

OAB abrirá processos contra acusados de fraude

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11 de julho de 2012, 17h29

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, afirmou nesta quarta-feira (11/7) que espera da Polícia Federal as conclusões do inquérito da “Operação Tormenta”, que apurou denúncias de fraudes em três Exames de Ordem aplicados em 2009. Segundo informações do portal da PF, 152 candidatos teriam tido acesso antecipado às respostas das provas, e outros 1.076 teriam “colado” respostas uns dos outros.

Os acusados tiveram acesso privilegiado às respostas supostamente integrariam uma organização criminosa, já desarticulada na operação policial. Eles respondem a crimes como formação de quadrilha, estelionato qualificado e corrupção ativa e passiva. Na época, o Exame era aplicado pela CESPE/UnB e não era unificado. Atualmente, a mesma prova é aplicada em todo o território nacional e está a cargo da Fundação Getúlio Vargas.

Em nota oficial, Cavalcante disse que as informações do inquérito são necessárias para que sejam abertos os processos ético-disciplinares nas seccionais às quais os suspeitos estejam inscritos. As sanções variam de advertência à exclusão dos quadros da OAB.

“O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil está solicitando ao departamento de Polícia Federal o resultado do inquérito sobre as denúncias de fraudes”, diz o texto. “O processo ético-disciplinar visa estabelecer (…) o grau de envolvimento e participação de cada um dos suspeitos, que estarão sujeitos (…) às sanções previstas no Estatuto da Advocacia e da OAB”. Com informações da Assessoria de Imprensa da OAB.

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