Jogos Olímpicos

Mísseis serão instalados em imóveis de Londres

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11 de julho de 2012, 8h01

A Suprema Corte de Londres rejeitou, nesta terça-feira (10/7), um pedido de moradores da capital britânica para frear a instalação de uma plataforma de mísseis terra-ar no terraço dos edifícios onde residem. As informações são do portal Terra.

A intenção do Executivo é colocar as baterias antiaéreas em seis pontos da cidade, como parte do dispositivo de segurança dos Jogos Olímpicos. Entre os locais escolhidos, está o telhado de um edifício residencial de 17 andares, no bairro de Leytonstone, no leste de Londres.

Os moradores do imóvel iniciaram os trâmites legais para que a decisão do governo fosse revisada, mas o juiz Charles Haddon-Cave decidiu não dar sequência à solicitação.

"A lei e os fatos estão contra a reivindicação de uma revisão judicial”, afirmou. “A meu julgamento, o diálogo que o Ministério da Defesa iniciou com os moradores sobre esta matéria foi impecável".

Segundo o juiz, os residentes do edifício alegaram "surpresa, ansiedade e preocupação" sobre a questão. Argumentaram que a instalação da bateria de mísseis transformava suas casas em um potencial alvo terrorista.

Para Haddon-Cave, no entanto, houve falta de entendimento sobre os riscos que representa a instalação do armamento militar no imóvel. Já o Ministério da Defesa sustentou que não existe qualquer tipo de "ameaça" sobre o edifício e que a localização dos equipamentos, mísseis do tipo Rapier e High Velocity Missile, "é legítima e proporcionada".

O plano de segurança para os Jogos Olímpicos, que começam no dia 27 de julho, inclui efetivo de 42 mil soldados, além de porta-aviões e aviões de combate.

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