Bomba na Justiça

TJ-SP pede escolta para juíza do Fórum de Rio Claro

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13 de janeiro de 2012, 15h08

Após ouvir a juíza Cynthia Andraus Carretta, diretora do Fórum de Rio Claro, no interior paulista, onde uma bomba explodiu nessa quinta-feira (12/1), o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori determinou que todas as providências necessárias fossem tomadas, inclusive com a requisição de escoltas. Além de Cynthia Carretta, outras duas juízas foram recebidas pela presidência da Corte e relataram enfrentar situações de insegurança.

A bomba estava dentro de uma caixa com pregos e esferas de chumbos. De acordo com o Tribunal de Justiça paulista, a caixa, destinada à diretora do Fórum, foi recebida às 13h15 e explodiu quando dois funcionários a abriram. Feridos, os dois foram socorridos e levados para a Santa Casa pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

De acordo com o TJ-SP, por questões de segurança e oportunidade, os nomes das juízas não serão divulgados. "O Tribunal de Justiça de São Paulo está atento às condições de trabalho de seus integrantes", afirma nota divulgada no site da corte.

Diante do acontecimento, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Cezar Peluso, divulgou nota em que classifica o ato como "criminoso" e "abominável" e pediu apuração rigorosa. "São fatos graves que dilaceram o tecido social e o Estado Democrático de direito", afirmou o ministro.

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