As informações são atualizadas, de forma dinâmica, pelos próprios tribunais no sistema de contabiliza os grampos. Na manhã desta terça-feira (10/1), o Conselho Nacional de Justiça confundiu os números. Como o sistema é dinâmico, o CNJ, para saber quantos grampos foram realizados ao longo do ano passado, somou todas as interceptações, mês a mês.
O problema é que algumas dessas autorizações poderiam ser contadas duas vezes. Não há um número consolidado de todos os grampos realizados em 2011. Pelo número falso divulgado, em 2011, a Justiça teria autorizado interceptação de 195.270 linhas telefônicas em todo o país.
Em outubro de 2010, 21.508 telefones comuns e 1.535 linhas VOIP estavam sob monitoramento no país como resultado de decisões judiciais em ações criminais. As informações coletadas nessas interceptações subsidiaram em torno de 3,6 mil processos que estavam em andamento no referido mês. Além das linhas telefônicas, 354 endereços eletrônicos estavam sendo monitorados no período. Com informações do CNJ.