Rede de prostituição

Ex-diretor do FMI passa mais de 30 horas detido

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22 de fevereiro de 2012, 20h06

O ex-diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn foi solto nesta quarta-feira (22/2) após ficar detido por mais de 30 horas para interrogatório em uma delegacia de Lille, no norte da França. Ele é investigado por supostas relações com uma rede de prostituição que operava em hotéis de luxo da França e da Bélgica, como noticiou o jornal O Globo.

Até agora, DSK não foi acusado. Mas representantes do Judiciário afirmaram que ele terá que se apresentar a três juízes nos próximos dias. Eles, então, decidirão se há provas suficientes para acusá-lo formalmente sobre sua suposta ligação com a rede.

Strauss-Kahn era considerado o candidato à Presidência francesa pelo Partido Socialista, mas viu seus planos irem por água abaixo após ser preso e acusado de abuso sexual em Nova York. Por causa desse episódio, ele renunciou a seu cargo no FMI. Mais tarde, foi solto e a promotoria considerou que as provas contra ele não eram suficientes.

Agora, a polícia francesa investiga uma rede de prostituição que envolve policiais e outros funcionários públicos. Durante as investigações, prostitutas interrogadas relataram ter tido relações sexuais com Strauss-Kahn em 2010 e 2011, em um luxuoso hotel e em um restaurante de Paris e em Washington. Ele nega que soubesse que as mulheres que participavam das festas eram prostitutas.

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