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Juiz espanhol cassado afirma que continuará luta contra corrupção

21 de fevereiro de 2012, 12h46

Por Redação ConJur

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Depois de ter sua licença cassada Corte Suprema da Espanha, o juiz espanhol Baltasar Garzón afirmou em Santo Domingo, República Dominicana, que continuará com a luta pela Justiça, contra o crime organizado e contra a corrupção. Em entrevista ao jornal Listin Diário, Garzón declarou que vai lutar “por tudo aquilo que considero uma necessidade para a sociedade moderna: mais justiça, proteção, segurança, defesa das vítimas, compromisso frente ao crime organizado e à corrupção e luta pelos direitos humanos”. As informações são do portal R7.

Ele também disse que vai se dedicar à luta por causas humanitárias, e se mostrou favorável à descriminalização parcial do consumo de drogas, “aliada a um forte sistema de prevenção e de educação para a saúde”. Sobre suas futuras ações, disse: “Essa foi minha vida dentro da justiça e essa vai continuar sendo minha ação dentro da justiça de um ponto de vista não estritamente jurisdicional".

Garzón ficou famoso no mundo inteiro por ter emitido mandado de prisão contra o ex-ditador chileno Augusto Pinochet pela morte e tortura de cidadãos espanhois. Também ficou conhecido por ter sua licença de magistrado cassada pela Corte Suprema espanhola por 11 anos. O motivo foi o juiz ter autorizado o uso de escutas, na prisão, aos acusados de corrupção e seus advogados.