Duplicação e construção

Para Dilma, parcerias com setor privado são essenciais

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20 de agosto de 2012, 16h30

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“O custo Brasil, hoje, é diferente do custo Brasil de 2003, que era o risco país de 1000%”. Com essa frase, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a economia brasileira tornou o país mais competitivo e, para manter esse nível, é preciso avançar na infraestrutura. Para isso, anunciou, semana passada, que o governo vai investir R$ 133 bilhões em um pacote de concessões de ferrovias e rodovias.

Serão R$ 42 bilhões para a duplicação de 7,5 mil km de rodovias e R$ 91 bilhões na construção de 10 mil km em ferrovias. “O que nós queremos é uma logística competitiva”, afirmou a presidente. E essa logística será construída, nas palavras de Dilma, junto com o setor privado. “Nós vamos continuar cumprindo o nosso papel de indutor do desenvolvimento.”

Ao apresentar o Plano Nacional de Logística: Rodovias e Ferrovias, Dilma classificou como essenciais as parcerias com o setor privado. As parcerias público-privadas foram exaltadas pela presidente, segundo quem as PPP são muito atraentes em termos de rentabilidade, de risco e de financiamento.

Para a presidente, o plano dará início a uma nova etapa do desenvolvimento nacional, que trará à economia brasileira o "tamanho que as necessidades de nossa população exigem".

Ao fim do discurso, Dilma comparou o Brasil à seleção feminina de vôlei. Segundo ela, é exemplo do que os brasileiros têm de melhor: “Sem saber qual é o resultado do jogo, persistir sempre e ser capaz de virar quando você perde uma jogada, sabendo que logo ali pode estar a vitória”.

Clique aqui para ler o discurso.

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