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Voto de Joaquim Barbosa no mensalão foi destaque

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18 de agosto de 2012, 6h12

O destaque da semana foi o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Relator do caso, ele votou, na quinta-feira (16/8), pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha (SP-PT) por crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e dos publicitários Marcos Valério, Cristiano Paz e Ramon Hollerbach por corrupção ativa e peculato. Clique aqui para ler.

Questões de forma
As divergências entre os ministros quanto à forma do julgamento também foram destaque. Na quarta-feira (15/8), o ministro Ricardo Lewandowski revelou insatisfação por ter sido “atropelado” na fixação do cronograma pela corte. Na quinta, os ministros não se entenderam sobre a metodologia: Joaquim Barbosa defendeu uma votação fatiada, dividida em núcleos, como feito na denúncia. Já Lewandowski, com base no regimento interno do STF, entendeu pela leitura integral dos votos de cada ministro de uma só vez. O presidente, ministro Carlos Ayres Britto, acabou por dar aos ministros a escolha sobre de que forma votar. Clique aqui para ler.

Representação contra advogados
Na sessão de quarta-feira, Joaquim Barbosa propôs que a corte enviasse à Ordem dos Advogados do Brasil uma representação contra três advogados que levantaram sua suspeição para julgar o processo. A solicitação, porém, foi recusada. "O Poder Judiciário jamais poderá permitir que se cale a voz do advogado", afirmou o ministro Celso de Mello, decano da corte. Clique aqui para ler.

Bandeira de Mello
A entrevista concedida pelo jurista Celso Antônio Bandeira de Mello à ConJur também repercutiu. Bandeira fala sobre temas polêmicos, como mensalão, STF, liberdade de imprensa e censura. “Todo mundo é [a favor da censura], só que não tem coragem de dizer. Você é a favor de passar filmes pedófilos na televisão? Eu não sou”, afirmou. “As pessoas não têm coragem de dizer, porque depois do golpe, virou palavrão ser a favor”. Clique aqui para ler.


ESPECIAIS
Passado e futuro da advocacia

No dia do advogado (11/8), a ConJur publicou duas reportagens para homenagear os profissionais que militam na área. Em uma, tentou traçar quais foram as grandes mudanças na profissão nos últimos anos; na segunda, conversou com grandes advogados sobre seus tempos de estágio. Clique aqui e aqui para ler.


AS MAIS LIDAS
Medição do Google Analytics aponta que a ConJur recebeu 331,5 mil visitas e teve 824,1 mil visualizações de página na semana entre 10 e 16 de agosto. A quinta-feira (16/8) foi o dia com mais acessos, quando o portal recebeu 62,9 mil visitas. Afora a entrevista com o jurista Celso Antonio Bandeira de Mello e a reportagem sobre a representação proposta pelo ministro Joaquim Barbosa contra um advogado, o texto mais lido, com 3,6 mil acessos, foi o que repercutiu a lista de aprovados no Exame de Ordem. Clique aqui para ler.

A quarta reportagem mais lida, com 3,6 mil acessos, foi a coluna do procurador de Justiça no Rio Grande do Sul Lenio Luiz Streck. Nela, Streck aborda o cabimento de Embargos Infringentes em Ação Penal originária no STF, questão suscitada pelo julgamento do mensalão. Clique aqui para ler.


AS 10 MAIS LIDAS
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Lewandowski revela insatisfação por ter sido "atropelado"
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Ministro entra com representação contra jornalistas


AS MANCHETES DE SEMANA
João Paulo Cunha e Marcos Valério são culpados, diz relator
Diferença de um centavo em depósito não gera deserção, diz TST
Ministros discordam sobre método de julgamento do mensalão
Denúncia aceita sem análise da tese de defesa é nula
Taxas para custear boletos de tributos são inconstitucionais
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Lewandowski revela insatisfação por ter sido "atropelado"
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"Cabem Embargos Infringentes mesmo no Supremo"
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