Consultor Jurídico

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta segunda-feira

18 de julho de 2016, 11h32

Por Redação ConJur

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Preso há mais de um ano em Curitiba, o empresário Marcelo Odebrecht foi convencido por procuradores da operação “lava jato” a desistir de um pedido de liberdade impetrado por seu advogado no último dia 5. A Marcelo Odebrecht foram dadas duas alternativas: ou retirava o pedido de liberdade, ou estavam encerradas as tratativas para o acordo de delação premiada que ele negocia com procuradores desde março, logo após ter sido condenado a 19 anos de prisão. A desistência ocorreu na última quarta-feira (13/7), sem que o Ministério Público tivesse avaliado o pedido feito pela defesa de Marcelo. Os procuradores consideraram que a solicitação de liberdade ia contra o clima colaborativo das negociações que estão em curso. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Russomano e o STF
Líder nas pesquisas de intenção de voto para prefeitura da cidade de São Paulo, Celso Russomanno vê seu futuro dependendo do Supremo Tribunal Federal,  onde corre um processo que poderá tirá-lo da disputa. O deputado do PRB é alvo de uma ação penal por peculato. De acordo com a denúncia do Ministério Público, o deputado empregou, entre 1997 e 2001, em sua produtora, em São Paulo, uma funcionária que trabalhava em seu gabinete de deputado. Ainda segundo a denúncia, o salário dessa funcionária era pago pela Câmara. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Leniência em alta
O número de pedidos de acordos de leniência no Cade aumentou 50%, em comparação com três anos atrás. A “lava jato” influenciou decisivamente nesta corrida. O mesmo ocorreu com os TCCs, uma espécie de "sub-acordo" de leniência. As informações são do jornal O Globo.


Medina em perigo
O governo voltou a sondar nomes para o lugar do ministro Fábio Medina Osório, da Advocacia-Geral da União. A troca deve ser feita após eventual confirmação do impeachment pelo Senado. As informações são da coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo.


Palestras de Dallagnol
O combate à corrupção “é uma questão de amor ao próximo, de serviço à sociedade”. A definição é do procurador Deltan Dallagnol, um dos membros mais ativos da força tarefa da operação “lava jato”. Ele a repete em palestras que faz Brasil afora, conforme mostra reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. Outro mantra dito por ele é: “Vivemos uma janela de oportunidade, o caso lava jato deixou a sociedade altamente sensível e esperançosa de mudanças”.


Desrespeito à amamentação
Uma ex-funcionária de um grupo de tecnologia da informação conseguiu na Justiça a rescisão indireta do seu contrato de trabalho porque, ao voltar da licença-maternidade, não foi disponibilizado local apropriado para amamentação. A decisão, uma das poucas nesse sentido, é da 7ª Vara do Trabalho de São Paulo. As informações são do jornal Valor Econômico.


Comissionado e celetista
Os empregados nomeados para cargos comissionados sob o regime celetista têm direito ao depósito do FGTS ao ser exonerado do cargo. Porém, não devem receber a multa de 40% e nem aviso prévio. A decisão é a primeira que trata do tema na Subseção de Dissídios Individuais (SDI-1), responsável por consolidar a jurisprudência no Tribunal Superior do Trabalho. As informações são do jornal Valor Econômico.


Riviera paralisada
As obras de ampliação da Riviera de São Lourenço, em Bertioga, no litoral paulista, foram embargadas por decisão liminar tomada pela Justiça Federal. O juiz Mateus Castelo Branco da Silva, da Baixada Santista, acatou no fim de semana ação civil pública feita pelo Ministério Público Federal. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

*Texto alterado às 18h31 do dia 18 de julho de 2016 para correção.

Notícias da Justiça e do Direito nos jornais desta segunda-feira

6 de agosto de 2012, 11h39

Por Redação ConJur

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Os advogados dos petistas José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares, os três principais réus do mensalão, vão negar nesta segunda-feira (6/8) no Supremo Tribunal Federal que seus clientes se associaram para comprar votos de parlamentares. Como principal arma, alegarão falta de provas concretas nos autos do processo. Delúbio, por sua vez, assumirá a responsabilidade apenas por caixa dois de campanha, um crime eleitoral já prescrito. As informações são do jornal O Globo.

Advogado de Dirceu
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o advogado de José Dirceu, José Luis Oliveira Lima, critica a sustentação oral feita pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. “O procurador-geral não utilizou nenhuma prova da ação penal, desprezou o devido processo legal”, apontou. “É gravíssima a tese da Procuradoria de condenar sem provas, agredindo a nossa Constituição Federal.”

Sessões extras
O ministro do STF Marco Aurélio Mello, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que reprova a convocação de sessões extras para garantir a participação do colega Cezar Peluso — que se aposenta compulsoriamente no dia 3 de setembro — e mostrou-se crítico à tese de que é preciso um "ato de ofício" para condenar um réu por corrupção. "O que vão querer em termos de provas (de corrupção)? Uma carta? Uma confissão espontânea?”, questionou.

Lavagem de dinheiro
Uma das principais alegações da defesa rebatidas por Gurgel envolve o crime de lavagem de dinheiro. O procurador afirmou que, caso a maioria dos ministros do STF conclua que os réus não podem ser condenados pelo delito porque a lei penal não prevê a figura da organização criminosa, há outros dispositivos legais que permitem punições. Um deles é o crime contra a administração pública e o outro é o crime contra o sistema financeiro. As informações são do jornal Valor Econômico.


Puxadinho de Cumbica
A Justiça Federal de São Paulo anulou o contrato da Infraero com a empreiteira Delta que permitiu a construção do Terminal 4 do Aeroporto de Cumbica — o famoso "puxadinho". Como a obra já está pronta, a decisão deve culminar na devolução aos cofres públicos dos R$ 86 milhões gastos na construção e na responsabilização dos diretores das duas empresas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Eleições de BH
O juiz eleitoral Rogério Alves Coutinho confirmou a liminar que havia concedido aos dissidentes do PSD de Belo Horizonte, mantendo a sigla aliada ao prefeito e candidato, Marcio Lacerda (PSB) — apoiado pelo senador Aécio Neves (PSDB). A implicação prática dessa decisão é que Lacerda ganhará mais dois minutos de tempo na TV e deverá superar os 14 minutos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


Fraude em concurso
Os 25 desembargadores mais antigos do Tribunal de Justiça do Rio se reúnem, nesta segunda-feira, para julgar a possível fraude que teria ocorrido no concurso para juiz promovido pelo tribunal, em 2008. Entre os acusados há dois desembargadores, sete juízes e quatro advogados. Se condenados, os magistrados podem perder os seus cargos. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


OPINIÃO
Descriminalização de drogas
Em editorial, o jornal O Globo defende a proposta da Comissão de Juristas do Senado que prevê a descriminalização de drogas mais leves, como a maconha. Por outro lado, publica também artigo do psicólogo Roberto P. Coelho, que considera a aprovação da proposta “um avanço em direção a um desastre médico psicossocial”. “Será que as autoridades apelarão para o bom senso dos usuários, cujo bom senso já foi distorcido ou abolido pela droga de consumo ou de abuso?”, questiona.