Processo eletrônico

Informações no Facebook inocentam réu nos EUA

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5 de agosto de 2012, 16h49

O perfil no Facebook de uma pessoa pode ser incriminador. No caso, serviu para acabar com uma acusação. Uma mulher nos Estados Unidos ajuizou ação contra um rapaz de 23 anos, acusando-o de ser dono de uma casa de prostituição e de tê-la aliciado para trabalhar com ele. No entanto, as informações pessoais da autora na rede social davam conta de que ela era a verdadeira dona do estabelecimento. O processo foi arquivado. As informações são do site TechTudo.

De acordo com a acusação, o rapaz espancou a autora em um estacionamento em San Francisco, na California. A agressão teria acontecido depois de um convite para ela trabalhar como prostituta, e ela ter negado.

Mas o perfil do Facebook dela denunciava a mentira. A área do perfil dedicada a formação e trabalho dizia que a autora da denúncia é formada em “cafetinagem avançada” e em “manter prostitutas na linha”. Seu cargo, ainda de acordo com o Facebook, era de “cafetina principal no comando”.

De acordo com a defensora pública Qiana Washington, responsável por defender o rapaz acusado, a autora da ação “frequentemente escrevia sobre supervisionar e punir prostitutas em comentários no Facebook”, além de publicar diversos anúncios em páginas online de prostituição.

No julgamento, a mulher disse não atuar como cafetina e nem ter nenhum tipo de ligação com a indústria de sexo pago. Mas não convenceu os jurados, que inocentaram o rapaz.

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