Nota de Falecimento

Morre o advogado criminalista Hélio Bialski

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30 de abril de 2012, 12h40

Morreu na madrugada desta segunda-feira (30/4) o advogado criminalista e professor Hélio Bialski. A causa provável da morte é infarto. 

Entre outras atribuições, ele foi presidente da Associação dos Advogados Criminais do Estado de São Paulo (Acrimesp) e professor da FIG-Unimesp — Centro Universitário Metropolitano de São Paulo. Bialski graduou-se em Direito na Universidade Mackenzie, na turma de 1965.

O enterro acontecerá logo após o velório, que será na próxima terça-feira (1/5), das 8h às 12h, no Cemitério Israelita do Butantã, na avenida Engenheiro Heitor Antônio Eiras Garcia, 5.530, em São Paulo. 

Filho de imigrantes judeus, Bialski enfrentou e superou muitas adversidades, recorda o advogado Alberto Zacharias Toron. "[Bialski] Tratava gente humilde e funcionários fraternalmente. Divertido como amigo, era um exímio advogado. Saudades".

O advogado criminalista Frederico Muller ressaltou o papel de Bialski como um "símbolo importante da luta pela liberdade". "O Dr. Bialski foi um lutador e teve um papel importante no reconhecimento das prerrogativas dos advogados. Um assíduo defensor dos direitos, ícone da defesa de clientes, inclusive na ditadura", disse. 

O presidente da Acrimesp, Ademar Gomes, lembrou da passagem de Bialski pelo comando da associação.“Ele foi o eterno presidente da Acrimesp e vai deixar muitas saudade para todos nós."

Luiz Flávio Borges D’Urso,  presidente da OAB-SP, encaminhou condolências à família e destacou a contribuição de Bialski à advocacia criminalista. "Liderou a advocacia criminalista na Acrimesp e deixou um importante legado na defesa das prerrogativas profissionais", afirmou.

O advogado Ricardo Sayeg declarou que Bialski era um "excepcional advogado". "Hélio Bialski era amigo da minha família há mais de 50 anos, que me viu criança de colo. Sentirei saudades", lamentou.

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