Segurança de informações

"Cofres" armazenam processos eletrônicos em tribunais

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22 de abril de 2012, 9h29

A implantação do processo judicial eletrônico nos tribunais do país tem demandado novas formas de armazenamento de dados. Para manter o controle e a segurança das informações, as cortes têm adotado salas que funcionam como verdadeiros cofres. Os ambientes, onde ficam os servidores, garantem proteção contra fogo, gases, acesso indevido e roubo.

No Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região, na Bahia, o novo sistema já está em fase de adaptação e, a partir do dia 21 de maio, a sala-cofre estará em funcionamento. Para o desembargador baiano Cláudio Brandão, esse novo formato fará com que o Judiciário se preocupe apenas com as questões intelectuais dos processos, já que todos os atos mecânicos serão praticados pelo sistema, de forma mais ágil. “A automação das práticas judiciais eliminará os tempos mortos do processo, que chegarão com mais facilidade ao juiz. Antes, perdíamos muito tempo com as questões logísticas da ação, agora isso não durará nem um minuto. É a maior abertura do Judiciário para a sociedade”, explica.

O ambiente das salas inclui um data center, que coloca em funcionamento todos os sistemas informatizados do orgão e elimina serviços manuais e burocráticos das ações, acelerando os trâmites. "O data center coloca em funcionamento todos os sistemas informatizados do órgão e armazena dados jurídicos e administrativos do Tribunal", explica João Lucio dos Reis Filho, diretor comercial da Aceco TI, uma das empresas que presta o serviço. A Aceco já implantou o sistema nas cortes do Trabalho de Sergipe, Espírito Santo, Maranhão e Bahia. O TRT de Mato Grosso em breve também terá o seu data center

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