Mau serviço

Para Wadih Damous, ato da Amaerj não se justifica

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21 de abril de 2012, 17h33

O ato de desagravo marcado pela Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) para a próxima quarta-feira (25/4) não se justifica, segundo o presidente da seccional fluminense da Ordem dos Advogados do Brasil, Wadih Damous. O movimento foi marcado por causa de informações divulgadas na Tribuna dos Advogados e que, segundo a associação de magistrados, comete uma injustiça ao dizer que os Juizados Especiais Cíveis de Nova Iguaçu têm filas e demora em audiências. 

Segundo Damous, os juizados especiais prestam, em geral, um mau serviço à população, “independentemente do esforço e da dedicação dos magistrados e de servidores”. O advogado diz ainda que a OAB-RJ tem recebido diversas queixas sobre o funcionamento de tais juizados. O causador de tais problemas, diz ele, “é a falta de empenho da administração do Poder Judiciário em formular uma política para os juizados, que reconheça a sua necessidade para os estratos mais desfavorecidos da população”.

O advogado diz que a diante da decisão da Amaerj, “e com espírito de colaboração”, a entidade vai ouvir todos os advogados que militam nos juizados de Nova Iguaçu. “Vamos colher a opinião de cada um sobre a qualidade dos serviços prestados por aqueles órgãos judiciais”. Os resultados, diz Damous, serão enviados à associação de magistrados.

Como os magistrados reclamaram de informações específicas publicadas no jornal, Damous diz que fica “contente em perceber que nos últimos tempos os juízes e suas associações de classe lêem atentamente a Tribuna dos Advogados”, pois isso, na visão dele, demonstra preocupação com a advocacia.

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