Carceragem do Batalhão

Suspeito de mandar matar juíza é exonerado no Rio

Autor

27 de setembro de 2011, 16h21

O tenente-coronel Cláudio Luiz Oliveira, que comandava o 22º Batalhão da Polícia Militar do Rio, na Maré (zona norte), foi exonerado do cargo nesta terça-feira (27/9). Oliveira é suspeito de ser o mandante da morte da juíza Patrícia Acioli, que foi baleada quando chegava em sua casa, em Niterói (região metropolitana do Rio), no mês passado

De acordo com a PM, o oficial está detido desde a madrugada na carceragem do Batalhão de Choque. Na época do assassinato, Oliveira era comandante do 7º Batalhão, em São Gonçalo, cidade onde a juíza atuava.

Mais três militares suspeitos de envolvimento no crime estão presos: o tenente Daniel Santos Benitez Lopez e os cabos Sérgio da Costa Júnior e Jefferson de Araújo Miranda. A pedido do Ministério Público do Rio, eles foram transferidos na semana passada da Unidade Prisional da PM, em Benfica (zona norte), onde estavam detidos, para unidades separadas. O objetivo é evitar que combinem o que dizer nos depoimentos.

A suspeita sobre o tenente-coronel surgiu após depoimento de um dos policiais à Justiça. Ele acusou o ex-comandante de ser o mandante do crime. Segundo a investigação feita até agora, a motivação do assassinato da juíza está relacionada à morte do jovem Diego Beliene, 18 anos, durante uma operação policial.

Os envolvidos neste crime, lotados no Batalhão de São Gonçalo, eram investigados pela suspeita de terem forjado a morte de Beliene como sendo "auto de resistência", como são classificadas pela PM as mortes de suspeitos em confrontos. Com informações da Agência Brasil.

Tags:

Encontrou um erro? Avise nossa equipe!