Delitos menores

Assessor de diretor-geral da ADPF ataca ministros do STF

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16 de setembro de 2011, 15h20

O representante do diretor-geral da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, delegado Marcos Leôncio Ribeiro, atacou os ministros do Supremo Tribunal Federal, esta semana, durante audiência pública na Câmara dos Deputados. A audiência debateu o Projeto de Lei 1028/11 que assegura aos delegados o papel de conciliadores entre as partes envolvidas em delitos de menor potencial ofensivo. Exceto as representações dos delegados, todas as entidades representadas na Comissão, entre elas a Fenapef, Conamp e Ajufe, são contra a proposta. As informações são da Agência Fenapef.

O ataque aconteceu quando o delegado comentou o entendimento dos ministros do Supremo sobre a possibilidade da lavratura do Termo Circunstanciado por policiais militares e policiais rodoviários federais, entre outros. Para ele, os ministros do Supremo não entendem muito de segurança pública. “Eles não sabem a diferença entre um Boletim de Ocorrência e um Termo Circunstanciado”, disse o delegado.

O presidente da Fenapef, Marcos Vinício de Souza Wink, repudiou o ataque do delegado representante do diretor-geral. “Não é possível que, em nome de interesses corporativos, um representante do Departamento de Polícia Federal ataque de forma gratuita ministros do Supremo Tribunal Federal”.

Em nota, a ADPF afirmou que o diretor da ADPF esteve na audiência como um representante classista e diretor de comunicação da entidade, e que seu posicionamento não reflete e não pode ser confundido com qualquer posição da Polícia Federal. 

Veja o vídeo:

* Notícia alterada às 20h desta sexta-feira (16/9/2011) para correção de informação. A ConJur havia noticiado que o delegado Marcos Leôncio Ribeiro seria representante do diretor-geralda Polícia Federal, e não da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal (ADPF).

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