disputa salarial

Relator do Orçamento diz que aumento é inviável

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4 de setembro de 2011, 13h36

O relator do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), disse nesse sábado (3/9) que considera inviável o aumento para os funcionários do Poder Judiciário e do Ministério Público. Na sexta-feira (2/9) em mensagem ao Congresso Nacional, a presidenta Dilma Rousseff considerou a possibilidade. As informações são da Agência Brasil.

Chinalia disse que o impacto de R$ 7,7 bilhões causado pelo aumento dos salários prejudicaria a aplicação de recursos em outras áreas e o ajuste fiscal do governo. “O Congresso não esteve alheio a essa questão da crise, não é agora que vai estar. A prioridade é o equilíbrio fiscal”.

Além disso, na opinião dele, beneficiaria apenas uma parcela dos servidores públicos. “Eu não vejo possibilidade de beneficiar um só Poder com todo este montante”, disse o relator ao chegar ao Congresso do PT, em Brasília.

O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse que o ideal seria que todas as categorias tivessem o poder de compra recuperado com o reajuste da inflação, mas até isso parece estar distante dos funcionários do Judiciário. “Não sei se nós teríamos condições hoje de reajustar [os salários] de acordo com a inflação, porque o valor é astronômico”. No ano passado a inflação foi 5,9%.

Existem atualmente cinco projetos de reajuste para servidores do Poder Judiciário, do Ministério Público Federal e dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

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