Violência pública

Juízes repudiam assalto a carro forte de banco

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2 de setembro de 2011, 15h31

A Associação dos Magistrados da Paraíba, que representa magistrados, divulgou nota para repudiar assalto a carro forte do Banco do Brasil na cidade de Taperoá, pela segunda vez em menos de seis meses. Segundo a entidade, o grupo manteve a população como “refém enquanto subtraía todo o numerário há pouco deixado por carro forte, referente ao pagamento de servidores públicos da cidade, que estava depositado no Banco do Brasil”.

A AMPB pediu providências para o governo local e afirmou: “Os juízes paraibanos esperam dos órgãos de segurança do Estado, todos vinculados ao Poder Executivo, medidas enérgicas de combate a essas práticas criminosas que trazem risco à população e à Justiça, instituição responsável pelo julgamento daqueles que cometem crimes contra a sociedade”. Com informações da Assessoria de Imprensa da AMPB.

Leia a nota da AMPB:

A Associação dos Magistrados da Paraíba, entidade representativa dos direitos e prerrogativas dos magistrados e de defesa do Estado Democrático de Direito e do Poder Judiciário, vem a público se manifestar sobre o grave ato de violência à segurança e à integridade física dos cidadãos da cidade de Taperoá e ao Poder Judiciário daquele cidade, nos seguintes termos:

1. Em data de ontem (01.09), um grupo fortemente armado tomou de assalto a cidade de Taperoá, pela segunda vez em menos de seis meses, mantendo sua população refém enquanto subtraía todo o numerário há pouco deixado por carro forte, referente ao pagamento de servidores públicos da cidade, que estava depositado no Banco do Brasil.

2. Não satisfeitos com a conduta criminosa, efetuaram vários disparos de arma de grosso calibre contra o Fórum da cidade, num ato de afronta à Justiça paraibana e que quase custou a vida do segurança do fórum.

3. Os juízes paraibanos esperam dos órgãos de segurança do Estado, todos vinculados ao Poder Executivo, medidas enérgicas de combate a essas práticas criminosas que trazem risco à população e à Justiça, instituição responsável pelo julgamento daqueles que cometem crimes contra a sociedade.

4. Quando o Judiciário passa a ser afrontado pela criminalidade, aos olhos do cidadão desaparece o Estado de Direito, com sérias consequências para democracia e risco de retorno ao estado de barbárie social.

5. Portanto, a Associação dos Magistrados da Paraíba vem a público externar sua grande preocupação e indignação com o crime praticado, repudiando-o e exigindo providências dos órgãos de segurança pública do Estado com vistas a implementar medidas efetivas e permanentes de combate a criminalidade e de proteção da Justiça e dos cidadãos.

João Pessoa, 02 de setembro de 2011.

Antônio Silveira Neto

Presidente da AMPB

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