Captura e morte

Governo provisório líbio anuncia morte de Kadafi

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20 de outubro de 2011, 11h58

O governo provisório da Líbia informou que o ex-líder do país Muammar Kadafi morreu, nesta quinta-feira (20/10), após ser capturado em sua cidade natal. Segundo o Conselho Nacional de Transição (CNT), o corpo de Kadafi segue para um local sigiloso por questões de segurança. A TV al Arabiya afirmou que ele já havia chegado à cidade de Misrata. Um funcionário do CNT disse à agência de notícias Reuters que houve um tiroteio contra o grupo de Kadafi e que ele foi ferido na cabeça.

No entanto, o mesmo funcionário havia informado antes que o ex-líder líbio foi capturado com ferimentos nas pernas, nesta madrugada, quando tentava fugir em um comboio atacado pela Otan. Uma ambulância teria retirado o ex-dirigente do local.

Uma autoridade do governo provisório disse que a foto exibida por diversas emissoras de TVs, do ex-líder líbio ferido, é verdadeira. Kadafi teria morrido em decorrência dos ferimentos que sofreu durante o combate ao ser capturado. De acordo com a TV árabe Al Jazeera, o filho dele, Mo’tassim, também foi capturado vivo em Sirte.

A rebelião no país começou há oito meses, com a chamada Primavera Árabe, por conta de protestos na Tunísia e no Egito, que acabaram com os regimes dos governos desses países. A Líbia enfrentou também rebeliões populares e as forças da oposição acabaram assumindo o controle da maioria do país em duas semanas. Os protestos foram reprimidos violentamente e, segundo organizações humanitárias, pelo menos 10 mil pessoas morreram. A onda de violência e protestos levou à intervenção militar pelas forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

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