Banco Santos

Edemar pede afastamento de promotor de Justiça

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9 de novembro de 2011, 12h00

O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira pediu à Procuradora-Geral de Justiça o afastamento do promotor de Justiça, Eronides Rodrigues dos Santos, e a destituição do administrador da massa falida, Vânio Aguiar do processo de falência do Banco Santos. As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Para o ex-banqueiro, o promotor que atua no processo permaneceu "inerte" diante de ações de Aguiar, que teria feito "acordos prejudiciais à massa falida".

O promotor enviou suas justificativas ao subprocurador-geral de Justiça, Sérgio Turra Sobrane. A decisão sobre o pedido do ex-banqueiro, feito em setembro, cabe agora ao procurador-geral de Justiça, Fernando Grella Vieira. No próximo dia 23 de novembro acontece a assembleia geral de credores do Banco Santos.

De acordo com a defesa de Edemar, Aguiar foi “leniente” na administração da massa falida. “Em 2004, dizia-se que havia rombo de R$ 2,2 bilhões no Banco Santos, mas o banco é credor de mais de R$ 5 bilhões”, afirmou Edemar Cid Ferreira.

Aguiar diz que os fatos foram submetidos à Justiça, em 2006, quando Edemar Cid Ferreira desistiu de discutir os valores. Já o promotor diz que o ex-banqueiro tenta o que não conseguiu no processo que tramita na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais. "O próximo passo dele é reclamar ao bispo", ironiza. O ex-banqueira recorre em liberdade de condenação a 21 anos de prisão. 

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