Banco Santos

"Escritório agiu de acordo com interesse de credores"

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23 de março de 2011, 19h01

O advogado Luiz Müller Filho, sócio do escritório Lobo & Ibeas, rebateu em nota as declarações feitas por Jorge Queiroz, do Comitê de Credores da massa falida do Banco Santos, no artigo Banco Santos faliu por fraudes de Edemar Cid Ferreira, publicado no dia 14 de março na ConJur. Segundo o advogado, Queiroz tenta atingir a reputação do escritório, que representa cerca de cem credores do banco, para tentar recuperar a confiança que perdeu quando representava os credores da massa falida.

No artigo, Queiroz afirmou que, ao tentar anular os acordos feitos pela massa falida, ação que perdeu no Tribunal de Justiça de São Paulo, o escritório Lobo & Ibeas “imputou perdas e danos à totalidade dos credores pelo atraso gerado” no andamento da falência e rateio entre os credores. Ele destacou ainda que o escritório está patrocinando a criação de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) com a participação de Edemar Cid Ferreira, ex-dono do Banco Santos.

Na nota, o advogado rebate a acusação: "Jamais nos afastamos da ética profissional e sempre agimos com a máxima responsabilidade que marca a reputação de Lobo & Ibeas, que o Sr. Queiroz procura agora atingir, na tentativa inútil de reabilitar a confiança que perdeu, diante de nosso Escritório e de nossos clientes, como representante do Comitê de Credores".

Leia a nota enviada pelo advogado:

A propósito de declarações do Sr. Jorge Queiroz veiculadas no site da ConJur sobre o andamento da falência do Banco Santos, cumpre-nos prestar os esclarecimentos que se seguem.

Representamos nessa falência cerca de cem credores e é nosso dever preservar seus direitos. Ao fazê-lo, jamais nos afastamos da ética profissional e sempre agimos com a máxima responsabilidade que marca a reputação de Lobo & Ibeas, que o Sr. Queiroz procura agora atingir, na tentativa inútil de reabilitar a confiança que perdeu, diante de nosso Escritório e de nossos clientes, como representante do Comitê de Credores.

Se os resultados na falência do Banco Santos excederam, em favor dos credores, as previsões absolutamente pessimistas iniciais, isto não significa que devemos ficar inertes toda vez que discordarmos de atos que possam prejudicar os legítimos interesses de nossos clientes ou nos omitir diante de alternativas que lhes possam trazer maiores benefícios. É assim que temos procedido e continuaremos a agir, a despeito do Sr. Queiroz.

Luiz E.A. Müller Filho
Lobo & Ibeas Advogados

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