Pedido de prisão

Pai é acusado de matar filho de 21 dias

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17 de março de 2011, 10h44

O Ministério Público paulista ofereceu denúncia contra Anderson Luiz de Oliveira. Ele é acusado pelos crimes de tentativa de homicídio e homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a devesa da vítima). O homicídio ainda foi agravado por ser praticado contra descendente menor de 14 anos.

De acordo com o promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo, Anderson espancou até a morte o filho, Gustavo Xavier de Oliveira, e de tentou matar a mulher, Karen Cristina Xavier. Os crimes ocorreram no início do mês, no apartamento da família, na Cohab Educandário, no Jardim Arpoador.

“Esse crime foi praticado por motivo fútil, ou seja, Anderson matou Gustavo apenas e tão somente por ter ele se incomodado com o choro de seu filho”, argumentou o promotor de Justiça Rogério Leão Zagallo.

“O denunciado, ao espancar o pequeno Gustavo até a morte agiu com extrema e desmedida brutalidade e em oposição ao mais elementar sentimento de piedade, o que caracteriza a crueldade”, completou o promotor para quem o crime também foi cometido com recurso que dificultou a defesa da vítima, uma criança de apenas 21 dias de vida.

De acordo com a denúncia, na madrugada do último dia 3, Anderson matou o filho de apenas 21 dias de vida, com socos e golpes na cabeça porque ele não parava de chorar. A mãe de Gustavo, Karen, acordou com o barulho e dirigiu-se ao quarto onde estavam pai e filho. Quando viu a cena, tentou defender a criança, mas Anderson passou então a asfixiar a esposa. Ela conseguiu se desvencilhar e fugir com o filho já morto no colo.

O promotor ainda pediu ao juiz da 5ª Vara do Júri da Capital que transforme a prisão temporária de Anderson em preventiva. Zagallo justifica seu pedido por conta da conduta violenta do acusado. Ainda sustenta que depois do crime Anderson fugiu para a cidade de Rio Claro e ameaçou testemunhas do caso.

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