Regime domiciliar

Juiz decreta prisão preventiva do fundador da Gol

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2 de março de 2011, 17h15

O juiz do Tribunal do Júri de Taguatinga, João Marcos Guimarães Silva, decretou a prisão preventiva do empresário Nenê Constantino, um dos fundadores da companhia aérea Gol, acusado de envolvimento no homicídio de seu ex-genro, Eduardo de Queiroz, em 2008, e do líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, em 2001. O Ministério Público alegou que o empresário tem interferido na coleta de provas, ameaçado testemunhas, e é suspeito de ter participado da tentativa de homicídio de uma testemunha que confirmou que o empresário foi o mandante dos dois crimes. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

Após Constatino ter faltado ao depoimento marcado pelo Tribunal do Júri de Taguatinga, a 30 km de Brasília, o juiz João Marcos Guimarães Silva decretou a prisão preventiva o empresário e de Vanderlei Batista Silva nessa terça-feira (2/2), e determinou que Constantino cumpra a prisão em regime domiciliar em Brasília e Silva no Centro de Detenção Provisória da Papuda.

O empresário justificou a falta. Disse que está em tratamento de saúde em São Paulo. Segundo o advogado do empresário, Alberto Zacharias Toron, ele já se apresentou à Justiça para cumprir o decreto de prisão e assim que conhecer a decisão entrará com um Habeas Corpus para discutir a sua legalidade.

Apesar de ter fundado a companhia aérea Gol, o empresário está afastado da direção desde 2001, que hoje é de seus filhos. Eduardo Queiroz Alvez era ex-marido de uma das filhas de Constantino e sofreu um atentado em 2008 quando deixava a Viação Planeta, pertencente ao fundador da Gol. Alvez era um dos diretores da empresa e brigava com a família por uma divisão patrimonial.

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