Esquizofrenia paranoide

Assassino de Glauco é declarado inimputável

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30 de maio de 2011, 16h52

A Justiça Federal do Paraná considerou que Carlos Eduardo Nunes, o Cadu, assassino do cartunista Glauco Villas Boas e de seu filho, Raoni, é inimputável. Em decisão proferida na sexta-feira (27/5), o juiz Mateus de Freitas Cavalcanti Costa, da 3ª Vara Federal Criminal de Foz do Iguaçu, determinou que o réu não tinha condições de compreender o que estava fazendo quando cometeu o crime. Ele cumprirá pena em hospital psiquiátrico por três anos.

O juiz acatou parecer do Ministério Público do Paraná, que considerou que Cadu sofre de esquizofrenia paranoide e, por isso, é incapaz de perceber a gravidade de seus atos. O MP também acredita que a doença foi agravada pelo consumo de drogas alucinógenas, pelo fanatismo religioso e pela crença no sobrenatural. No dia dos crimes, Cadu estava sob efeito de maconha e haxixe.

De acordo com a sentença, devem ser apresentados laudos que confirmem ou não a cessação de periculosidade do réu. Ele continuará internado no Complexo Médico Penal, em Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde está desde o fim do ano passado.

Glauco e seu filho foram mortos na madrugada do dia 12 de março do ano passado com quatro tiros cada. Cadu foi preso dois dias depois, quando tentava fugir para o Paraguai em um carro roubado. As informações são da Assessoria de Imprensa da Justiça Federal do Paraná

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