Poder Feminino

Nancy Andrighi é primeira corregedora-geral do TSE

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24 de maio de 2011, 20h18

Foto: Nelson Jr./Asics/TSE
Nancy Andrighi, ministra do STJ, corregedora-geral eleitoral do TSE - Foto: Nelson Jr./Asics/TSE

A ministra Nancy Andrighi toma posse nesta terça-feira (24/5) como corregedora-geral eleitoral. Há um ano como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral, ela passou a ocupar cadeira efetiva na corte no mês de abril e agora se tornará a primeira mulher corregedora desde a criação da Justiça Eleitoral, em 1932.

"Penso que é um dos cargos extremamente importantes da Justiça Eleitoral na medida em que vamos vivenciar em breve uma eleição municipal onde o papel da Corregedoria é efetivamente auxiliar, disciplinar e orientar todos os TREs e juízes eleitorais no desempenho da função", declarou Nancy Andrighi, que foi eleita pelo Plenário do TSE.

Nancy Andrighi faz parte da geração de primeiras juízas do Brasil, que ingressaram na magistratura na década de 1970. Para ela, o aumento do número de mulheres na Justiça é sinal de uma visão mais humanizada. "Nós mulheres temos sempre a tendência de olhar com um tipo diferente de afeto, um tipo diferente de olhar no desempenho das nossas funções", diz. Ela espera servir de exemplo a outras mulheres. Uma prova de que o sexo feminino deve, cada vez mais, desempenhar cargos relevantes para o país.

A Corregedoria do TSE é responsável por fiscalizar as eleições, passando pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e as zonas eleitorais de todo o Brasil. É responsável ainda por orientar corregedorias regionais e os cartórios eleitorais sobre o alistamento dos eleitores e a execução dos serviços de atendimento aos cidadãos.

Também deve nortear o trabalho dos juízes eleitorais no julgamento de ações de investigação judicial, que apuram casos que ferem a liberdade do voto como abuso de poder econômico e político e uso indevido dos meios de comunicação social. Com informações da Agência de Notícias do TSE.

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