Prisão domiciliar

Fiança milionária garante liberdade a Strauss-Kahn

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19 de maio de 2011, 19h28

US$ 1 milhão foi o preço que Dominique Strauss-Kahn, diretor-presidente demissionário do FMI, teve que pagar para ter direito à liberdade condicional. A decisão foi do juiz Michael Obus, do Tribunal de Manhattan. O réu foi formalmente indiciado por agressão sexual no tribunal e irá aguardar o julgamento em prisão domiciliar, sob intensa vigilância: monitoramento eletrônico e guarda armado. As informações são do G1.

Ele também terá de pagar uma apólice de seguro de U$ 5 milhões e abrir mão de todos os documentos que permitam viajar. As condições foram propostas pelos próprios advogados do francês, que deverá sair da prisão nesta sexta-feira (20/5), quando os trâmites burocráticos da libertação estiverem prontos. Ainda segundo seus advogados, Strauss-Kahn deve se declarar inocente em audiência marcada para 6 de junho.

Strauss-Kahn renunciou a seu cargo no FMI logo após ter sido acusado de tentar estuprar uma mulher de 32 anos, imigrante da Guiné, em um hotel Sofitel. Desde então, ele está sob custódia das autoridades americanas. Em comunicado enviado ao FMI, o francês negou "com a maior veemência" todas as acusações.

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