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MPT gaúcho lança campanha contra exploração sexual de menores

18 de maio de 2011, 10h30

Por Redação ConJur

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Os meios de comunicação social do Rio Grande do Sul começam a divulgar, a partir desta quarta-feira (18/5), uma nova campanha contra a exploração sexual infantil. Segundo o Ministério Público do Trabalho gaúcho, a criação e a veiculação das propagandas de cunho social foi possível graças a um acordo firmado, em 2009, com o Grupo CEEE — Concessionária de Energia Elétrica. O ajuste envolve o total de R$ 4 milhões, que serão investidos ao longo de quatro anos. O título das peças publicitárias é ‘‘Criança não é mercadoria’’.

O procurador-chefe substituto do MPT-RS, Ivan Sérgio Camargo dos Santos, alerta que a exploração sexual de menores é crime e deve ser denunciada. “É um problema grave, que destrói a infância e precisa ser enfrentado pela sociedade”, explica. As denúncias podem ser encaminhadas pelo telefone (51) 3284-3000. Além disso, é possível se dirigir diretamente à sede do MPT, na Capital (rua Ramiro Barcelos, 104, bairro Floresta), ou a uma das oito unidades da Instituição espalhadas pelo Interior gaúcho. Os endereços são encontrados no site www.prt4.mpt.gov.br, que ainda tem um link para a comunicação eletrônica.

A campanha começará justamente no ‘‘Dia Nacional de Luta Contra o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes’’, criado em 2000, pela Lei Federal 9.970/00. Nesta quarta-feira, 18 de maio, se completam 38 anos do sequestro da menina Araceli Cabrera Sanches, de oito anos. Ela foi drogada, espancada, estuprada e assassinada por filhos da alta sociedade de Vitória (ES). O caso comoveu todo o país e permanece impune. Com informações da Assessoria de Imprensa do MPT-RS.