Risco de fuga

Presidente do FMI continuará preso em Nova York

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16 de maio de 2011, 18h51

O diretor-presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, permanecerá preso preventivamente em Nova York, por decisão da juíza Melissa Jackson, da Corte Criminal de Manhattan. De acordo com notícia da Agência Brasil, a juíza não aceitou o pedido de pagamento de fiança e marcou para o dia 20 de maio (sexta-feira) nova audiência com o acusado.

Na Justiça dos Estados Unidos, Strauss-Kahn é acusado de cometer sete crimes, cujas penas somam 74 anos de prisão. Suspeito de abusar sexualmente de camareira do Hotel Sofitel, onde se hospedou no fim de semana, Strauss-Kahn negou as acusações. Ele foi detido quando já estava dentro do avião da Air France, no Aeroporto J.F. Kennedy, em Nova York, de partida para Paris.

Na audiência que aconteceu nesta segunda-feira (16/5), a defesa pediu a libertação do diretor-presidente do FMI sob pagamento de fiança no valor de US$ 1 milhão e garantiu que ele ficaria Nova York, na casa da filha. Strauss-Kahn também entregou o passaporte à Justiça norte-americana. No entanto, a juíza baseou a sua decisão no risco de fuga.

"Estamos evidentemente desiludidos com a decisão do tribunal. Acreditamos na inocência de Strauss-Kahn e pensamos que o nosso caso é defensável", disse Benjamin Brafman, um dos advogados de Strauss-Kahn. "A batalha apenas começou", afirmou.

Reportagem da Reuters revela que Benjamin Brafman é um dos poucos criminalistas que conhecem bem a Justiça de Nova York, além de ser famoso pelos grandes casos em que atuou e obteve bons resultados. Brafman defendeu o astro pop Michael Jackson no processo em que foi acusado de abusar sexualmente de crianças, em 2004.

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