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Câmara dos Deputados adia votação do novo Código Florestal novamente

12 de maio de 2011, 11h40

Por Redação ConJur

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Câmara adia outra vez votação do Código Florestal - agenciabrasil.ebc.com.br“Não vamos votar o Código no escuro”. Com essa justificativa, o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), ao lado de Paulo Teixeira (PT-SP), conseguiu adiar, mais uma vez, a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados. O requerimento foi apresentado após os líderes confirmarem o acordo para a votação na madrugada desta quinta-feira (12/5). As informações são da Agência Brasil.

Paulo Teixeira contou que o pedido foi motivado pelo fato de o texto apresentado em plenário pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) não ser o acordado com os líderes da base governista. Já o líder do governo, Vaccarezza, disse que teme o risco de perder a votação da emenda da oposição.

“Durante o processo de votação, eu verifiquei um movimento no plenário, que alguns deputados articulados com o desejo da oposição de derrotar o governo, ia desfigurar o texto base apresentado pelo Aldo. Diante disso, nós resolvemos pedir o adiamento da votação", disse Vaccarezza.

Ao interpretar a razão do adiamento, o relator Aldo Rebelo levou em conta a complexidade da matéria e a dificuldade de construir uma alternativa satisfaça a todos. Ele negou que tenha feito qualquer alteração no texto acordado com o governo, conforme manifestou o líder do PT.

O voto foi mudado pela maioria dos governistas. Por isso, o texto não conquistou o quórum mínimo de 257 votos. Agora, Vaccarezza e Teixeira querem que a votação seja transferida para a terça-feira (17/5).

Um dos pontos que causou divergência é o que trata das Áreas de Proteção Ambiental (APPs) às margens de rios. O Executivo quer definir em decretos federais áreas nas quais será permitido um grau maior de desmatamento.