nota de esclarecimento

AMB diz não apoiar atividade dos bingos

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21 de junho de 2011, 21h13

Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou nota de esclarecimento sobre sua posição com relação à atividade dos bingos. Segundo o presidente da AMB, Nelson Calandra, que assina a nota, ter recebido a Associação dos Magistrados Brasileiros não significa que a associação que preside apoie a atividade nem projetos de lei sobre o assunto.

Com base no portal da própria AMB, a ConJur publicou na coluna "Notas Curtas" desta segunda-feira (20/6) que “a Associação dos Magistrados Brasileiros defende, por meio do diálogo com a Associação Brasileira de Bingos, a regularização da atividade. A pretensão tem até projeto de lei, de número 2.944, de 2004. "Deve-se pensar em uma nova roupagem dessa atividade para que ela não seja mais associada à ilegalidade, como acontece hoje em dia", declarou Nelson Calandra, presidente da AMB. Segundo ele, o termo jogo deveria ser abolido, cedendo lugar à expressão "atividade lúdica e de entretenimento".

Leia abaixo a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
O fato de a Associação dos Magistrados Brasileiros ter recebido a Associação Brasileira de Bingos (Abrabin), em Brasília – assim como tem recebido, com cordialidade, qualquer entidade que a procura –, não significa que a AMB apoia a atividade dos bingos ou quaisquer projetos de lei que tratem do assunto em questão. O Supremo Tribunal Federal deliberou pela interdição dessa atividade e, com essa decisão, está perfilada a Magistratura brasileira. A Associação, em instante algum, manifestou posição favorável a sua legalização. Não cabe à AMB, e, sim, ao Parlamento brasileiro decidir pela legalização ou não de qualquer atividade econômica.

Nelson Calandra
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)

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