Por meio de sua Assessoria de Imprensa, a Associação dos Magistrados Brasileiros divulgou nota de esclarecimento sobre sua posição com relação à atividade dos bingos. Segundo o presidente da AMB, Nelson Calandra, que assina a nota, ter recebido a Associação dos Magistrados Brasileiros não significa que a associação que preside apoie a atividade nem projetos de lei sobre o assunto.
Com base no portal da própria AMB, a ConJur publicou na coluna "Notas Curtas" desta segunda-feira (20/6) que “a Associação dos Magistrados Brasileiros defende, por meio do diálogo com a Associação Brasileira de Bingos, a regularização da atividade. A pretensão tem até projeto de lei, de número 2.944, de 2004. "Deve-se pensar em uma nova roupagem dessa atividade para que ela não seja mais associada à ilegalidade, como acontece hoje em dia", declarou Nelson Calandra, presidente da AMB. Segundo ele, o termo jogo deveria ser abolido, cedendo lugar à expressão "atividade lúdica e de entretenimento".
Leia abaixo a íntegra da nota:
NOTA DE ESCLARECIMENTO
O fato de a Associação dos Magistrados Brasileiros ter recebido a Associação Brasileira de Bingos (Abrabin), em Brasília - assim como tem recebido, com cordialidade, qualquer entidade que a procura –, não significa que a AMB apoia a atividade dos bingos ou quaisquer projetos de lei que tratem do assunto em questão. O Supremo Tribunal Federal deliberou pela interdição dessa atividade e, com essa decisão, está perfilada a Magistratura brasileira. A Associação, em instante algum, manifestou posição favorável a sua legalização. Não cabe à AMB, e, sim, ao Parlamento brasileiro decidir pela legalização ou não de qualquer atividade econômica.
Nelson Calandra
Presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB)
Comentários de leitores
1 comentário
Ainda bem!!!!
MCR (Juiz Estadual de 1ª. Instância)
Quando lí a primeira notícia, não acreditei!!!! A AMB decide sua atuação conforme o pensamento das entidades que a integram, por seu Conselho de Representantes. A posição pessoal do seu Presidente não representa o pensamento da categoria, e este assunto, ao que se sabe, não foi tratado na reunião do Conselho. Só falta agora se defender a volta das brigas de galo e a liberação do jogo do bicho............. O retrocesso não será o nosso futuro! Ainda existem juízes no Brasil.
Comentários encerrados em 29/06/2011.
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