Prisão coletiva

PM informa ao Judiciário a prisão de 439 bombeiros

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6 de junho de 2011, 21h51

A juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria Militar do Estado, recebeu nesta segunda-feira (6/6) a comunicação da prisão em flagrante dos 439 bombeiros que participaram manifestação no quartel central do Corpo de Bombeiros, na última sexta-feira (3/6), pelo reajuste do piso salarial de R$ 900 para R$ 2 mil. O Bope invadiu o quartel e prendeu os manifestantes. A informação é da Agência Brasil.

O subcorregedor da Polícia Militar, coronel Ronaldo Menezes, entregou o pedido de prisão de todos os envolvidos. A juíza já entregou o documento para o Ministério Público, que tem prazo máximo de 20 dias para se pronunciar sobre a legalidade da prisão.

Em seguida, o caso volta à juíza que deverá decidir se revoga ou mantém a prisão dos militares.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro, por sua vez, decidiu que vai ingressar nesta terça-feira (7/6) com pedido de liberdade para os 439 bombeiros que estão detidos desde o último sábado.

O defensor público-geral do estado, Nilson Bruno Filho, disse que já está de posse de cada um dos pedidos assinados pelos bombeiros presos para que a Defensoria Pública os represente. Ele explicou que está apenas aguardando os desdobramentos jurídicos para definir se entrará com os pedidos de relaxamento de prisão ou de liberdade provisória.

Os bombeiros estão divididos em dois grupos: a maior parte deles está dormindo no quartel do bairro de Charitas, em Niterói, e o outro grupo, em número menor, no Grupamento Especial Prisional (GEP) do Corpo de Bombeiros, em São Cristóvão, zona norte da cidade.

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