Exames forjados

Rejeitada alegação de insanidade de Deborah Guerner

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2 de junho de 2011, 20h16

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região rejeitou nesta quinta-feira (2/6), por unanimidade, um recurso da promotora Deborah Guerner, no qual ela pedia para que fosse reconhecida sua demência. Após o tribunal entender que Deborah Guerner é sã e que pode ser punida por seus atos, o julgamento foi novamente interrompido. A relatora do caso, a desembargadora Mônica Sifuentes, está de férias e só volta em julho, como informa reportagem da Agência Brasil.

A promotora é acusada de envolvimento no esquema de corrupção e distribuição de propinas, envolvendo autoridades do governo do Distrito Federal e empresários. Agora o tribunal poderá analisar se Deborah Guerner e o ex-chefe do Ministério Público do DF, Leonardo Bandarra, participaram ativamente do esquema de corrupção revelado pela Operação Caixa de Pandora, em 2009.

Eles são acusados de exigir dinheiro ou vantagem em razão da função, violação de sigilo funcional, formação de quadrilha e extorsão. Caso o tribunal aceite a denúncia, eles se tornam réus em Ação Penal.

No final de abril, a promotora e seu marido foram presos por terem forjado exames médicos que comprovariam sua insanidade mental. Em maio, Deborah Guerner e Leonardo Bandarra sofreram a punição máxima permitida a promotores de Justiça, a exoneração do cargo.

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