Sonho de liberadade

Mutirão carcerário em São Paulo vai durar cinco meses

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19 de julho de 2011, 19h01

O Conselho Nacional de Justiça irá mobilizar 17 juízes e 50 servidores do Judiciário para fazer a análise de processos dos presos condenados em regime fechado, calculados em cerca de 94 mil no estado de São Paulo. Além disso, uma equipe de juízes designada pelo CNJ vai inspecionar os 149 estabelecimentos penais do estado.

Tudo isso faz parte do mutirão carcerário que o CNJ realizará a partir desta quarta-feira (20/7) e que deve durar até dezembro. A intenção é desafogar o sistema carcerário paulista que possui mais de 170 mil presos, número que equivale à quantidade de presos existentes na Inglaterra e no País de Gales, somados. Um em cada três presos brasileiros cumpre pena em São Paulo.

O mutirão do CNJ acontece desde 2008 e já permitiu a libertação de 30,5 mil presos, ou cerca de 11% do total de processos revisados. Como resultado do exame das condições legais do cumprimento das penas, também foram reconhecidos os direitos a benefícios de 56,1 mil presos. Em três anos de trabalho já foram analisados mais de 276 mil processos em todo o país. Com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Nacional de Justiça.

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