Exame da Ordem

Bahia teve escola particular entre as 20 melhores

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11 de julho de 2011, 14h47

Das 90 escolas de Direito que não conseguiram aprovação no último Exame da OAB, a Bahia ficou em primeiro lugar com 44 faculdades. É o que comprovou o ranking publicado pela OAB. O índice integra 14,75% das 610 faculdades que tiveram alunos matriculados na prova, aplicada em dezembro de 2010.

No entanto, entre as 20 faculdades que mais aprovaram bacharéis em Direito do país no Exame uma era particular: a Faculdade Baiana de Direito e Gestão, que ocupou o 20º lugar, atrás de 19 universidades públicas com o melhor desempenho na prova feita no ano passado.

As estatísticas se referem ao Exame de Ordem 2010.3, o último aplicado, e foram feitas pelo Conselho Federal da OAB, que repassou os dados às seccionais. Bacharéis de 747 das 1.174 faculdades de Direito se submeteram às provas. No total, prestaram o exame 104.126 alunos formados ou que estudam no último ano do curso de Direito. Apenas 12.534 se tornaram advogados.

O Ceará aparece na segunda colocação, com 16 instituições que não viram a aprovação de seus estudantes. Na sequência, aparece Alagoas (11), Amazonas (9), Amapá (6), Acre (6) e Distrito Federal (1). Os demais estados brasileiros ficaram de fora do ranking.

Dos 106.891 bacharéis em Direito inscritos o exame reprovou 88,275%. O número de reprovação é semelhante à edição anterior, quando o índice chegou a quase 90%.

O presidente do Conselho Federal da OAB, Ophir Cavalcante Júnior, disse que os números revelam que o Exame de Ordem só se torna um obstáculo intransponível para quem teve um ensino jurídico deficiente. “As faculdades que têm um ensino com a qualidade necessária para que o futuro profissional possa exercer bem seu ofício conseguem bons índices de aprovação”, afirmou.

O Exame da Ordem é um instrumento que foi criado na década de 1970 diante do rebaixamento da qualidade do ensino jurídico no Brasil. O presidente da seccional paulista da OAB, Luiz Flávio Borges D’Urso, defendeu o Exame da Ordem.

“Esta avaliação é de suma importância para quem ingressa no mercado para atuar como advogado, para cuidar do patrimônio, da honra, da liberdade e da vida do cidadão, precisa ter uma qualificação mínima desejável para bem atender essa confiança que lhe é depositada”, afirmou D’Urso.

 

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