Mistério em Brasília

Desembargador manda soltar filha de ex-ministro

28 de janeiro de 2011, 14h39

O desembargador George Lopes, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, concedeu liminar para a arquiteta Adriana Villela, filha do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral, José Guilherme Villela, morto em 2009. Ela foi presa na quinta-feira, no Rio de Janeiro, e transferida para Brasília no mesmo dia. De acordo com o Tribunal, ela pode ser solta a qualquer momento. As informações são do portal Terra.

A prisão de Adriana foi feita por policiais de Brasília com a participação de agentes da Polinter do Rio de Janeiro. Segundo a Polícia Civil, os policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pela Justiça a pedido do Ministério Público.

A arquiteta foi indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal por envolvimento no assassinato do pai, da mulher dele e da empregada do casal, mortos a facadas em agosto de 2009. Leonardo Campos Alves, ex-porteiro do edifício em que o casal Villela morava, confessou o crime. Segundo o MP, ele afirmou que a filha do ex-ministro foi a mandante dos assassinatos. Ela nega as acusações.

Villela, sua mulher e a empregada foram encontrados mortos dentro do apartamento da família no final de agosto de 2009. Eles tiveram os corpos esquartejados. Foram encontrados depois que um chaveiro foi chamado para abrir as portas do imóvel, onde não havia sinais de arrombamento. Segundo o laudo do Instituto de Criminalística, pelo menos duas pessoas entraram nos imóveis, e as vítimas foram mortas com 73 facadas. Os criminosos fugiram com 700 mil dólares em espécie e ao menos 12 joias.

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