Tragédias ambientais

Loteria poderia fomentar fundo para catástrofes

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18 de janeiro de 2011, 15h53

Entristecidos e estarrecidos vimos as imagens e notícias que demonstram o cenário das catástrofes e um sem número de mortes de inocentes. A presidente, pessoalmente, com equipe do ministério visitou a região.Sabemos que é um momento delicado.Verdadeira reconstrução nutrida pela irrestrita solidariedade. Contudo, somente isso não basta. Precisamos de verbas para serem alocadas nas reconstruções, abrigos. A função revestida do papel estatal é crucial.

Uma ideia a qual se lança para a reflexão é no sentido de que um percentual mínimo das loterias seja exclusivamente destinado à constituição de um fundo de catástrofes públicas. Oxalá não aconteçam, mas as intempéries somadas as falhas humanas gritantes calam fundo. Com as verbas existentes e disponíveis perante a instituição financeira, destinar-se-iam imediatamente os recursos, os quais seriam auditados e fiscalizados. Normalmente, a demora e a falta de um capital maior fazem com que milhares de famílias permaneçam ao desabrigo. Remédios, leitos hospitalares, albergues, lares em reconstrução e tudo o mais que for necessário poderíamos assim obter do fundo uma verba emergencial.

O Brasil, ao longo de sua tradição histórica, e anos a fio, sem sombra de dúvida, mapeia acontecimentos da mais variegada importância, nos quais as famílias perdem seus entes queridos e empresas são fechadas e colocadas debaixo d’água. Esta anomalia vai da omissão da autoridade e, muitas vezes, da conivência em saber que muitos prédios estão situados em locais de risco e notadamente as casas mais simples. A reconstrução é para hoje e precisa ser feita como lição de vida e sinal dos fatos graves, afora os abalos que levarão anos para comprometimento do psicológico e dos familiares sobreviventes. Sinaliza-se que o espírito de reunião é muito importante, mas a verba que as loterias disponibilizariam, igualmente.

Estes recursos serão aplicados e sacados quando necessários. Ao menos teríamos meios de responder rapidamente e à altura dos grandes problemas que nos afligem. Repartir os valores e criar a estrutura de um fundo de catástrofe a nível federal parece ser uma semente germinada para bons frutos. Basta que o governo e nossos parlamentares amadureçam a ideia para que ela vingue visando minimizar o sofrimento da população.

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