Informantes na Polícia

PF prende policiais civis e militares no Rio

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11 de fevereiro de 2011, 11h13

A Polícia Federal no Rio de Janeiro, a Secretaria de Segurança Pública do Estado e o Ministério Público Estadual deflagraram, nesta sexta-feira (11/2), a operação batizada como Guilhotina. Os órgãos estão cumprindo 45 mandados de prisão preventiva, sendo 11 contra policiais civis e 21 contra policiais militares e a 48 mandados de busca e apreensão.

Segundo a PF, a operação iniciou a partir de vazamento de informação em outra operação policial que era conduzida pela Delegacia de Polícia Federal em Macaé (RJ), denominada Operação Paralelo 22. O objetivo desta operação era prender o traficante conhecido como Rupinol, que atuava na favela da Rocinha junto com o traficante conhecido como Nem.

Duas investigações paralelas foram iniciadas, uma da Corregedoria Geral Unificada da Secretaria de Segurança do Rio e outra da Superintendência da Polícia Federal. Os dois órgãos trocaram informações, o que possibilitou deflagrar a operação desta sexta.

De acordo com a PF, a operação aponta a atuação de um grupo criminoso formado por policiais e informantes envolvidos com o tráfico de drogas, armas e munições, com a segurança de pontos de jogos clandestinos, como máquinas de caça-níqueis e jogo do bicho, venda de informações policiais e com milícias, além de se dedicarem ao que é chamado de “Espólio de Guerra”, ou seja, a subtração de produtos de crime encontrados em operações policiais, como ocorrido na recente operação de ocupação do Complexo do Alemão, retroalimentando a atividades criminosas de grupos de traficantes que atuam no Rio de Janeiro.

Segundo a PF, os órgãos estaduais destacaram 200 homens, além de dois helicópteros e quatro lanchas para a operação. As equipes da Polícia Federal contam com um efetivo de 380 homens. Com informações da Assessoria de Imprensa da PF.

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