Estratégia de recuo

Amaerj volta atrás e não vai interpelar Lobão

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4 de fevereiro de 2011, 14h21

A Associação dos Magistrados do Rio de Janeiro (Amaerj) voltou atrás. Não vai mais interpelar judicialmente o cantor Lobão em virtude da recusa do cantor em dizer o nome do juiz a quem alega ter pago propina, na década de 1980. Lobão já disse reiteradas vezes que não revela o nome do juiz. As informações são do site O Repórter.

No domingo (30/1), em entrevista à jornalista Marília Gabriela, no canal GNT, o cantor pediu desculpas à Associação por eventuais ofensas, mas não se manifestou mais efetivamente sobre o caso. “Ora, se ele se recusa a dizer o nome do juiz é provavelmente porque a acusação é falsa, afinal, o ônus da prova é de quem acusa”, diz o presidente da Amaerj, desembargador Antonio Siqueira.

A confusão teve início no dia 16 de dezembro passado, quando, em entrevista ao jornalista Ricardo Boechat, na rádio Band News, o cantor disse ter pago US$ 2 mil em caixas de uísque para tentar escapar de processo por porte de drogas. Lobão foi condenado. O episódio já tinha sido contado também O episódio já havia sido contado também na sua autobiografia Lobão: 50 anos a mil, lançada em dezembro.

De acordo com o presidente da Amaerj, “a versão do Lobão, de que teria subornado um juiz que em seguida o condenou, só faz sentido para promover as vendas de seu livro de memórias”.

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